YAMI E OS OVOS
YAMI E OS OVOS

Por tudo isso o ovo é o principal e maior símbolo da fertilidade, utilizado amplamente nos rituais de purificação, iniciação, Borí e èbós de propiciação e defesa. Existem vários contos de Ifá relatando a grande importância do Ovo. Uma delas conta que, Òlódúnmàré (Deus) estava para dar origem ao universo, tinha num pote de barro “4 Ovos”, com o 1º ovo deu origem primeiramente a Òòrìsànlà-Òbátálàsurgindo na explosão da luz sem forma quando literalmente Deus disse haja luz assim Òòrìsànlà surgiu no mundo, com o 2º deu origem a Ògún a forma, o 3º deu origem a Òbálúwàiyé a estrutura, o 4º ovo acidentalmente caiu de sua mão estourando no chão revelando sua riqueza originando assim a primeira mulher universal chamada Ìyàmi-òsòróngà, expondo o segredo de sua riqueza para o grande pai, ou seja, mostrando seu poder de fertilidade e sobrenatural exposto a olho nu diante do Deus Supremo, nascendo assim, a fonte mantenedora da vida o Ovo possui três diferente cores associado as cores principais e primordiais do universo; o ovo de casca azul representando a cor preta relacionada ao “Aba” = a escuridão as trevas das profundezas da terra e mares, o ovo de casca branca relacionada ao “Iwà” = a explosão da luz, e finalmente o ovo de casca vermelha relacionada ao “Àsé” = fogo mantenedor da fertilidade totalmente relacionado ao poder sobrenatural. Seu conteúdo possui diversas características, o qual na maioria das vezes é branco, frágil e oval. Dele nasceu um novo ser, associado a idéia de que o universo surgiu primordialmente dele próprio, na forma de um protótipo do mundo. Como um filho de asas negras = ÌYÀMI-ÒSÒRÓNGÀ que foi cortejada pelo vento = ÒÒRÌSÀNLÀ-ÒBÁTÁLÀ. O ovo é uma célula reprodutora feminina dos animais chamada macro-gameta, ou seja, rudimento de um novo ser organizado, primeiro produto do encontro dos dois sexos, pelos quais desenvolve a possibilidade de existência do fato. Germe, origem, princípio. Uma imagem viva do grande mundo (O Universo), em oposição ao microcosmo (o homem). O Ovo é resultante da composição e fecundação de óvulos, possuindo 4 partes; a 1º parte é a casca que representa o útero (invólucro mítico), a 2º parte é membrana interna que representa a bolsa, placenta uterina (parede defensora), a 3º parte é a clara, matéria viscosa e esbranquiçada, do grupo das proteínas que representa o útero, a 4º parte é a gema amarela, parte intima, central e globular suscetível de reproduzir, a qual representa o feto, um novo ser engendrado preparado para nascer e autuar no que for necessário.

O mito do ovo está presente em todas as culturas antigas, entre elas a Yorubà, Polonesa, Fenícia, Chinesa, Eslava, Polinésia, Finlandesa, Hindu, Germânica, Hebraica entre outras. A força germinal contida no ovo, esta associada à energia vital com grande desenvolvimento através de èsú, motivo pelo qual, tanto o ovo comoÈsú, desempenha uma função importantíssima no culto Yorubà principalmente no culto de ÌYÀMI-ÒSÒRÓNGÀ, ÒSÚN, IYEWÁ, OYÀ, ÒMÒLÚ e etc...




Confirmando um total culto à fertilidade, magias curativas, purificando e quebrando as forças maléficas. A gema, sangue germinal unida à clara para obter nutrientes e hidratação necessária, transformados num único ser vivo individual no interior do ovo, plagiando o mesmo processo no interior do útero, que indiscutivelmente é o mesmo processo que acontece nos rituais, numa mesma idéia de união do casal universal; Òòrìsànlà-Òbátálà e Iyémowo.

Só o que no contexto do ovo, acontece mais rapidamente não existindo nenhum tipo de vinculo biológico entre a mãe e o filho, ou seja, não existe cordão umbilical. Isto explica o poder contido no ovo por si só, o qual foi um elemento criado diretamente pelo todo poderoso Òlódúnmàré (Deus), que colocou primeiramente o Ovo no mundo, logo depois surgindo dele a vida, ou seja, a ave. Por isso, o ovo é um elemento originado do criador, o símbolo mais importante representante do poder de ÌYÀMI-ÒSÒRÓNGÀ a mãe universal que necessita intrinsecamente do poder masculino deÒÒRÌSÀNLÀ-ÒBÁTÁLÀ, o qual faz o ovo um elemento de muito Àsé (poder realizador).

O ovo é utilizado amplamente nos rituais sob várias formas depois de encantados por palavras mágicas; na finalidade de neutralizar o mal, purificar a cabeça de umIyawó antecedendo a iniciação, purificar a cabeça das que habitualmente irá receber sacrifícios no Orí, antecedendo o borí, purificar o caminho de pessoas que tem obstáculos na vida, tirar problemas de confusão, purificar uma pessoa com maus espíritos, tirar doença de mulheres e bebes tirar a Ikú das ou do caminho de alguém. O ovo e também utilizado nos rituais de propiciação; na finalidade de obter fertilidade, atrair dinheiro, produtividade nós negócios e apaziguamento de certa situação quando utilizado em èbós de seu a ÌYÀMI-ÒSÒRÓNGÀ. O ovo quando cozido não possuindo mais então é utilizado inteiro sobre as oferendas das divindades, tendo somente a função de neutralizar doenças negativas. Já quando cozido e esfarinhado misturado ao “EKURU” também esfarinhado, este tipo de comida é utilizada para espalhar sobre o solo da casa de òrìsá, na finalidade de agradar os “AYES” (espíritos que residem na terra) espantando o mal ou neutralizando as energias negativas, quando é invocado neste ritual; os AYE sob o domínio de Ìyàmi-òsòróngà, Èsú e Òbálúwàiyé, assim propiciando abundancia e prosperidade para casa.
O ovo cru com seu frescor, quando utilizado inteiro em oferenda tem a função tranqüilizar e refrescar. Por isso, é comum vermos muitos ovos crus depositados no chão aos pés de certos Ajùbò (assentamentos dos òrìsas) na finalidade de atrair abundancia e proteção, fazendo todas as divindades compreenderem perfeitamente que o èbò é uma súplica de fertilidade, germinação de filhos, dependendo da atuação da Divindade, ela não só atuará no tocante a fertilidade no útero, mais também propiciaria dinheiro, sorte, saúde e desenvolvimento na vida, por ser ovo um agente naturalmente fértil. Já os ovos crus, quando “quebrando” diretamente passando na cabeça, têm a função poderosa de purificar e livrar até 80% qualquer tipo de feitiço ou qualquer outro tipo de negatividade que esteja sobre o Orí de uma pessoa. Quando num èbò ovos crus são atirados no chão ou quebrados encima do corpo de uma pessoa num sacrifício de purificação vulgarmente chamados de descarrego, é na finalidade de desobstruir os caminhos tirando as dificuldades da vida ou qualquer espírito de força contrária que esteja acoplado no corpo (obsessores). Ao ser quebrado ele revela sua riqueza e seu poder tanto sobrenatural como concreto, pois no exato momento que é quebrado, o ovo não terá mais a possibilidade de germinar, ou seja, nascer algo dele, assim num tipo de substituição ou troca matará o problema que aflige uma pessoa possibilitando o fim de algo ou de uma situação negativa. Por este motivo que o ovo cru deve ser quebrado principalmente no Òrí de uma pessoa, numa preparação da cabeça que logo depois irá levar ritos sacrifica-tórios; começando pelo 1º sangue negro o Agbo-tutu (sumo de ervas fresca) em seguida o sangue vermelho de aves ou quadrúpedes e finalmente o sangue branco do igbin (caracol) que é espremido por cima de tudo, assim purificando, possibilitando a existência da força sobrenatural, acalmando e fertilizando a cabeça que esta no momento recebendo o puro ase , com a união dos três sangues primordiais após ter sido purificada com o ovo cru, possibilitando a pessoa obter sorte, dinheiro, felicidade, fertilidade, saúde e tranqüilidade. Quando um ovo é quebrado em qualquer ritual, o nome Ìyàmi-òsòróngà é respeitosamente citada e reverenciada, porque qualquer que seja o ovo lhe pertence, como relata vários Itãn-Ifá. Quebrar um ovo na rua (atirando no chão) pela manha por três ou sete dias consecutivos, chamando Èlegbara e Ìyàmi-òsòróngà e espargindo dendê por cima do ovo cru, este, é um simples e poderoso ritual do culto de Ìyàmi-òsòróngà, o qual tem a finalidade de afastar qualquer tipo de dificuldade ou prejuízo acalmando qualquer energia avessa do caminho de uma pessoa.

Como relata ifá, o ”Ovo de pato” é o símbolo da vida e umas das proibições de Ikú (morte), a utilização do ovo de pata cru, é essencial principalmente em certos rituais e seu, com finalidade de quebrar a força da morte, doença e perdas, assim uma pessoa sairá vitoriosa obtendo longevidade, saúde e ganhos. Quando cozido e esfarinhado é utilizado como agente purificador passando pelo corpo de uma pessoa em èbós de Egungun ou Onilé (para dentro da terra), também como casca e tudo é transformado a pó (seco ao sol) utilizado no igbà-Orì e assentamentos dos Òrìsá de relação com ikú Ex: Èsú, Ògún, Òbálúwàiyé, Iyewá, Òmòlú, Erinlè, Ibeji, Sàngó, Oyà, Iyémowo, Òòrìsànlà, Ajaguémó, Iroko, Yòbá, Onilé, Egungun e Gèlèdè.
Como relata Ifá, o único Òrìsá que não possui relação com ikú é o òrìsá Òsún, por ela não aceitar qualquer relação com situação de morte, também não aceita que os animais em seu culto sejam sacrificados (mortos) encima de seu Okuta. Por motivo não admiti a utilização de qualquer utensílio de cor escura, marfim, osso, buraco, agressividade e doença, os quais possuem totais relações com a morte. Isto também explica o porquê Òsún não aceita que suas filhas morram facilmente, assim Òsún os protege dando longa-vida numa ação de prolongar o Maximo o contato com a morte, todos esses aspectos de Òsún estão relatados nos Itãns do Odu Ósé.
Assim, o ovo de pata é amplamente utilizado nos “Èbós–Aiku” (sacrifício de longevidade) tirando qualquer tipo de morte, seja material, espiritual, financeira ou sentimental.
Fica claro que o ovo utilizado na casa de Òrìsá é um elemento de Ìyàmi-òsòróngà sendo um utensílio de muito àsé.
Classificação dos Ovos
Ovo de galinha cru – purifica e tranqüiliza.

Ovo de galinha cozido – tirar doenças.
Ovo de galinha esfarinhado – neutralizar negatividade do ambiente, atrair prosperidade e abundancia

Ovo de pata cru – enfraquece a força da morte, doenças graves e perdas.

Ovo de codorna – Neutraliza feitiço.


Ovo de D’angola – propicia dinheiro, sorte, prosperidade riqueza e sucesso nos negócios

Ovo de pombo – propicia tranqüilidade e fertilidade.
Como agradar as Yás
São extremamente feministas.
Em uma tigela branca de louça, coloque 5 ovos amarelos, e cubra com dendê, coloque 5 moedas douradas e 5 búzios, coloque na frente da porta de entrada de sua casa, isso ajudará a quebrar o mal olhado, a má sorte.
Classificação dos Ovos:Ovo de galinha cru - purifica e tranqüiliza.Ovo de galinha cozido - tirar doenças.Ovo de galinha esfarinhado - neutraliza a negatividade do ambiente, atrai prosperidade e abundância.
Ovo de pata cru - enfraquece a força da morte, doenças graves e perdas.
Ovo de codorna - neutraliza feitiços.
Ovo de Galinha D'angola - propicia dinheiro, sorte, prosperidade riqueza e sucesso nos negócios.
Ovo de pombo - propicia tranqüilidade e fertilidade.
Segundo um Ìtòn as 7 ávores das Ìyámìs seriam:
Orobo – Garcinea Cola
Àjànrèré – Ficus Elegans
Iroko – Chlorophora Excelsis
Orò – Antiaris Africana
Ogun Bereké – Delonex Régia
Arere – Triplochiton Nigericum
Igi ope – Elaeis Guineensis
Àjànrèré – Ficus Elegans
Iroko – Chlorophora Excelsis
Orò – Antiaris Africana
Ogun Bereké – Delonex Régia
Arere – Triplochiton Nigericum
Igi ope – Elaeis Guineensis
Porém outra ìtàn nos da outra apresenta uma relação diferente das sete árvores estas seria as árvores sagradas das Mães Ancestrais:
Ose – Adansanonia Digitalia
Iroko – Chlorophora Excelsis
Ìyá – Daniellia Olivieri
Asunrin – Erythrophelum Guineense
Obobo – Não identificada
Iwó – Não identificada
Arere – Triplochiton Nigericum
Iroko – Chlorophora Excelsis
Ìyá – Daniellia Olivieri
Asunrin – Erythrophelum Guineense
Obobo – Não identificada
Iwó – Não identificada
Arere – Triplochiton Nigericum
É de lei, todas as vezes que for fazer uma oferenda para Iyami, deve fazer um
feitiço. Desde quando elas são as grandes feiticeiras, as mães ancestrais são
feiticeiras. É da minha preferência o feitiço enterrado. Cavo o buraco, e ali
faço o feitiço, coloco o que tem que ser colocado, e tampo com a terra que
saiu dali. (Iyá Ajé)
oferendas semanais e os ebo odún ou oferendas anuais. As oferendas de “crise”
A oferenda para elas é dada a meia noite em local sagrado “IYÁ IGBÓ IKU:
florestas dos mortos e também eguns, o respeito que temos que ter é maior do
que o que se pode imaginar, só quem fica de frente é a sacerdotisa, escolhida
por elas, os outros ficam agachados cabeça baixa em total silêncio, fazendo o
sinal no chão, ou seja, um "X", há os momentos dos cânticos, essas oferendas
podem ser comida seca ou quente, para não contrariá-la. Ela por si só destrói
nossos inimigos, não precisa pedir, porque se fizer um pedido mal feito, ela
vai se virar contra gente, ela é muito poderosa e perigosa, ai entra o medo, ela
é de dá medo sim. Todo cuidado com ela é pouco. Tanto que a saudação dela,
uma das saudações dela é ‘Minha Mãe Oxorongá, saudações, não me faça
mal, faça a outras pessoas’. (Iyá Ajé)
s à oferenda podem ser
aqueles “que caminha, o que anda de rastos, o que voa, o que nada, o que é selvagem e
o que é doméstico nos três reinos” (coelho tbm)
domínio de Iyami não é o ambiente aquático e terrestre, mas também o aéreo, os
pássaros voam nos ventos
Tem que falar baixo, durante o dia, se não ela acorda, e de noite, eu nem falo o
nome das feiticeiras, pois se você não tiver um pedido para Elas, acabam
cobrando de você, além de que, são as ancestrais, a energia é muito antiga, não
pode tratar da mesma forma que os outros Orixás. As Mulheres têm que
perceber que você tem respeito. (Iyá Ajé).
A Iyami Osorongá é a mais misteriosa de todos, ela é o próprio pássaro, Apó
Oká como o nome diz é a própria jaqueira, Xalungá é a feiticeira da fortuna,
irmã de Yemanjá, ela é cega, conta à lenda que ela vinha para a terra e
enfeitiçava os homens, eles se apaixonavam e ela os fazia sofrer, levando-os
a morrer afogados. Iyami abusou tanto do poder que Olorum, deu-lhe um
castigo: tirou-lhe a visão. Conta-se ainda mais, que as sete feiticeiras moram
na copa das árvores. Ela não é Exu e nem Orixá. As Iyami são as
conhecedoras dos segredos do universo. Tudo nelas é segredo. São como as
três velhas, que aparece em outras mitologias, donas dos destinos, que fiavam
as linhas da vida de cada ser humano, quando queria cortar, as pessoas
morriam, isso é mitologia. Elas estão na criação do mundo, são as ancestrais,
as donas da morte, não se pode pedir nada de bom e nem de ruim. A oferenda
é meia noite no meio da mata. Uma delas só pode pedir o que é ruim para os
outros. Essa é Iyami Oxorongá, a mais velha de todas. Não se pede nada a
Oxorongá, só se tiver uma maldade para pedir. Porque ela sabe o que agente
precisa. Como não estamos no mundo para fazer maldade, só damos
oferendas e nada se pede. Mas não se dá oferenda só a Iyami, é preciso o
equilíbrio de forças com Opa Oká e Xalugá. (Iyá Ajé)
Apaoká, Osorongá e Xalugá, são as Iyami cultuadas aqui no Brasil. Existem
Aje Xalugá fica no lugar que ninguém sabe onde está cada uma delas tem um
propósito. Iyami não são Orixás, são entidades. Elas são as feiticeiras. São as
entidades que detém o poder da feitiçaria. Diz quem é de Oxum é feiticeira.
No culto das Iyami, homem não corta, não faz, elas excluem os homens de
todas as atividades.
feitiço. Desde quando elas são as grandes feiticeiras, as mães ancestrais são
feiticeiras. É da minha preferência o feitiço enterrado. Cavo o buraco, e ali
faço o feitiço, coloco o que tem que ser colocado, e tampo com a terra que
saiu dali. (Iyá Ajé)
oferendas semanais e os ebo odún ou oferendas anuais. As oferendas de “crise”
A oferenda para elas é dada a meia noite em local sagrado “IYÁ IGBÓ IKU:
florestas dos mortos e também eguns, o respeito que temos que ter é maior do
que o que se pode imaginar, só quem fica de frente é a sacerdotisa, escolhida
por elas, os outros ficam agachados cabeça baixa em total silêncio, fazendo o
sinal no chão, ou seja, um "X", há os momentos dos cânticos, essas oferendas
podem ser comida seca ou quente, para não contrariá-la. Ela por si só destrói
nossos inimigos, não precisa pedir, porque se fizer um pedido mal feito, ela
vai se virar contra gente, ela é muito poderosa e perigosa, ai entra o medo, ela
é de dá medo sim. Todo cuidado com ela é pouco. Tanto que a saudação dela,
uma das saudações dela é ‘Minha Mãe Oxorongá, saudações, não me faça
mal, faça a outras pessoas’. (Iyá Ajé)
s à oferenda podem ser
aqueles “que caminha, o que anda de rastos, o que voa, o que nada, o que é selvagem e
o que é doméstico nos três reinos” (coelho tbm)
domínio de Iyami não é o ambiente aquático e terrestre, mas também o aéreo, os
pássaros voam nos ventos
Tem que falar baixo, durante o dia, se não ela acorda, e de noite, eu nem falo o
nome das feiticeiras, pois se você não tiver um pedido para Elas, acabam
cobrando de você, além de que, são as ancestrais, a energia é muito antiga, não
pode tratar da mesma forma que os outros Orixás. As Mulheres têm que
perceber que você tem respeito. (Iyá Ajé).
A Iyami Osorongá é a mais misteriosa de todos, ela é o próprio pássaro, Apó
Oká como o nome diz é a própria jaqueira, Xalungá é a feiticeira da fortuna,
irmã de Yemanjá, ela é cega, conta à lenda que ela vinha para a terra e
enfeitiçava os homens, eles se apaixonavam e ela os fazia sofrer, levando-os
a morrer afogados. Iyami abusou tanto do poder que Olorum, deu-lhe um
castigo: tirou-lhe a visão. Conta-se ainda mais, que as sete feiticeiras moram
na copa das árvores. Ela não é Exu e nem Orixá. As Iyami são as
conhecedoras dos segredos do universo. Tudo nelas é segredo. São como as
três velhas, que aparece em outras mitologias, donas dos destinos, que fiavam
as linhas da vida de cada ser humano, quando queria cortar, as pessoas
morriam, isso é mitologia. Elas estão na criação do mundo, são as ancestrais,
as donas da morte, não se pode pedir nada de bom e nem de ruim. A oferenda
é meia noite no meio da mata. Uma delas só pode pedir o que é ruim para os
outros. Essa é Iyami Oxorongá, a mais velha de todas. Não se pede nada a
Oxorongá, só se tiver uma maldade para pedir. Porque ela sabe o que agente
precisa. Como não estamos no mundo para fazer maldade, só damos
oferendas e nada se pede. Mas não se dá oferenda só a Iyami, é preciso o
equilíbrio de forças com Opa Oká e Xalugá. (Iyá Ajé)
Apaoká, Osorongá e Xalugá, são as Iyami cultuadas aqui no Brasil. Existem
Aje Xalugá fica no lugar que ninguém sabe onde está cada uma delas tem um
propósito. Iyami não são Orixás, são entidades. Elas são as feiticeiras. São as
entidades que detém o poder da feitiçaria. Diz quem é de Oxum é feiticeira.
No culto das Iyami, homem não corta, não faz, elas excluem os homens de
todas as atividades.
O lado bom de Iyá Mi é expresso em divindades de grande fundamento, como Apaoká, a dona da jaqueira, a verdadeira mãe de Oxóssi Dizem que o deus caçador encontrou mel aos pés da jaqueira e em torno dessa árvore formou-se a cidade de Kêtu.
Os assentamentos de Iyá Mi ficam junto a grandes árvores como a jaqueira e geralmente são enterrados, mostrando a sua relação com os ancestrais, sendo também uma nítida representação do ventre. As Iyá Mi, juntamente com Exú e os ancestrais, são evocadas nos ritos de Ipadé, um complexo ritual que , entre outras coisas, ratifica a grande realidade do poder feminino na hierarquia do Candomblé, denotando que as grandes mães é que detém os segredos do culto, pois um dia, quando deixarem a vida, integrarão o corpo das Iyá Mi, que são, na verdade, as mulheres ancestrais.
O ovo e também utilizado nos rituais de propiciação; na finalidade de obter fertilidade, atrair dinheiro, produtividade nós negócios e apaziguamento de certa situação quando utilizado em èbós de seu a ÌYÀMI-ÒSÒRÓNGÀ. O ovo quando cozido é utilizado inteiro sobre as oferendas das divindades, tendo somente a função de neutralizar doenças negativas. Já quando cozido e esfarinhado misturado ao “EKURU” também esfarinhado, é utilizado como uma espécie de comida que ao espalhada sobre o solo da Casa deÒrìsá, tem a finalidade de agradar os “AYES” (espíritos que residem na terra), espantando assim o mal ou neutralizando as energias negativas, quando invocado neste ritual; os AYES estai sob o domínio de Ìyàmi-òsòróngà, Èsú e Òbálúwàiyé, propiciando abundância e prosperidade para a Casa.
O ovo cru com seu frescor, quando utilizado inteiro em oferenda tem a função de tranqüilizar e refrescar. Por isso, é comum vermos muitos ovos crus depositados no chão aos pés de certosAjùbòs (assentamentos de Òrìsas), eles têm a finalidade de atrair abundância e proteção. Isso tem o intuito de fazer com que todas as divindades compreendam perfeitamente que o èbò é uma súplica de fertilidade, germinação de filhos. Dependendo da atuação da Divindade, ela não só atuará no tocante da fertilidade no útero, mais também propiciará dinheiro, sorte, saúde e desenvolvimento na vida, por ser o ovo um agente naturalmente fértil. Quando os ovos crus são quebrados e passados diretamente na cabeça, eles têm a função poderosa de purificar e livrar até 80% qualquer tipo de feitiço ou qualquer outro tipo de negatividade que esteja sobre o Orí da pessoa.
Quando em um èbò, ovos crus são atirados no chão ou quebrados em cima do corpo de uma pessoa em um sacrifício de purificação, vulgarmente chamado de descarrego, tem por finalidade desobstruir os caminhos, tirando as dificuldades da vida ou qualquer espírito de força contrária que esteja acoplado no corpo (obsessores). Ao ser quebrado ele revela sua riqueza e seu poder tanto sobrenatural como concreto, pois no exato momento que é quebrado, o ovo não terá mais a possibilidade de germinar, ou seja, nascer algo dele, portanto em um tipo de substituição ou troca, ele matará o problema, possibilitando o fim de algo ou de uma situação negativa. Por este motivo, o ovo cru deve ser quebrado principalmente no Òrí da pessoa, numa espécie de preparação da cabeça, que logo depois irá levar aos ritos sacrificatórios:
Começando pelo 1º, o sangue negro, Agbo-tutu (sumo de ervas fresca), em seguida o sangue vermelho advindo de aves ou quadrúpedes e finalmente o sangue branco do igbin (caracol) que é espremido por cima de tudo, com isso é feita a purificação, possibilitando a existência da força sobrenatural, acalmando e fertilizando a cabeça, que neste momento recebe o puro asé , com a união dos três sangues primordiais.
Quando um ovo é quebrado em qualquer ritual, o nome Ìyàmi-òsòróngà é respeitosamente citado e reverenciado, porque qualquer que seja o ovo, ele lhe pertence, como relata vários Itãn-Ifá.
Quebrar um ovo na rua (atirando no chão) pela manha por três ou sete dias consecutivos, chamando Èlegbara e Ìyàmi-òsòróngà e espargindo dendê por cima, consiste em um simples e poderoso ritual do culto de Ìyàmi-òsòróngà, o qual tem a finalidade de afastar qualquer tipo de dificuldade ou prejuízo, acalmando qualquer energia avessa do caminho de uma pessoa.Como relata ifá, o ”Ovo de pato” é o símbolo da vida e umas das proibições de Ikú (morte). A utilização do ovo de pata cru, é essencial principalmente em certos rituais, com finalidade de quebrar a força da morte, de doenças e perdas, com isso a pessoa sairá vitoriosa obtendo longevidade, saúde e ganhos. Quando cozido e esfarinhado é utilizado como agente purificador passando pelo corpo de uma pessoa em èbós de Egungun ou Onilé (para dentro da terra), também com casca e tudo é transformado em pó (seco ao sol), utilizado no igbà-Orì e assentamentos dos Òrìsás de relação com ikú. Ex: Èsú, Ògún, Òbálúwàiyé, Iyewá, Òmòlú, Erinlè, Ibeji, Sàngó, Oyà, Iyémowo, Òòrìsànlà, Ajaguémó, Iroko, Yòbá, Onilé, Egungun e Gèlèdè.
Como relata Ifá, o único Òrìsá que não possui relação comikú é o òrìsá Òsún. Por ela não aceitar qualquer relação com a morte, também não aceita que os animais em seu culto sejam sacrificados (mortos) em cima de seu Okuta. Por esse motivo não admiti a utilização de qualquer utensílio de cor escura, marfim, osso, buraco, agressividade e doença, os quais possuem totais relações com a morte. Isto também explica o porquê Òsún não aceita que suas filhas morram facilmente, assim Òsún os protege dando longa-vida, em uma ação de prolongar ao máximo o contato com a morte. Todos esses aspectos de Òsún estão relatados nos Itãns do Odu Ósé.
Classificação dos Ovos:
Ovo de galinha cru – purifica e tranqüiliza.
Ovo de galinha cozido – tirar doenças.
Ovo de galinha esfarinhado – neutraliza a negatividade do ambiente, atrai prosperidade e abundância.
Ovo de pata cru – enfraquece a força da morte, doenças graves e perdas.
Ovo de codorna – neutraliza feitiços.
Ovo de Galinha D’angola – propicia dinheiro, sorte, prosperidade riqueza e sucesso nos negócios.
Ovo de pombo – propicia tranqüilidade e fertilidade.
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Ìyàmì-Òsòróngà = Poderosa Mãe cultuada na Sociedade Osoronga.
Ìyàmì-Ajé = Poderosa Mãe administradora do Poder Sobrenatural. Titulo em alusão quando seu culto é realizado na LUA NOVA na finalidade de utilização dos poderes sobrenaturais em defesa a uma agressividade (feitiço), ou relacionado aos projetos, ideais, envolvimentos e recolhimento de Yawo. "Por ser o ciclo mais escuro da lua".
Ìyàmì-Eleye = Poderosa Mãe Proprietária dos Pássaros.
Ìyàmì-Oduwà = Poderosa Mãe proprietária do recipiente da existência (o mundo).
Ìyàmì-Odu = Recipiente – Útero – Cabaça – O Planeta – Ovo – Esfera existencial.
Ìyàmì-Alaiye = Poderosa Mãe proprietária de toda extensão Terrestre.
Ìyàmì-Ekunlaiye = Poderosa mãe que inunda a Terra com Água...
Ìyàmì-Iyemonja = Poderosa Mãe senhora que possui muitos filhos comocardumes de Peixes. "Uma alusão a sua qualidade anfíbia a quantidade de ser humanos existentes na terra comparada aos peixes no Mar". (Titulo relacionado a Egun e não a Ogun como muitos erradamente afirmam )
Ìyàmì-Iyemowo = Poderosa Mãe que é o próprio dinheiro de suas filhas (búzios). "uma alusão a grande quantidade de búzios que utiliza em suas roupas" (Titulo que é cultuada no culto de Orisanlá).
Ìyàmì-Omolu = Poderosa Mãe a filha sagrada de Deus. (Título que é cultuada ao lado de Obaluwaiye)
Ìyàmì-Omolulu = Poderosa Mãe rainha das formigas. "Uma referencia ao fato de esta associada ao subsolo (Título que é também cultuada no culto de Obaluwaiye).
Ìyàmì-Ori ou Iya-Ori = Poderosa Mãe das Cabeças. "Uma alusão ao fato de está relacionada aos rituais de sacrifício animal sobre uma cabeça". (Titulo que é também cultuada nos ritos de Bori).
Ìyàmì-Buruku = Poderosa Mãe Antiga. Uma referencia ao planeta na suaantigüidade existencial.
Ìyàmì-Agba = Poderosa Mãe ancestral associada ao poder feminino.
Ìyàmì-Ako = Poderosa Mãe que é o pássaro Ako. Titulo referente ao 3o dia da lua cheia e a seu culto exatamente na sociedade das Geledes.
Ìyàmì-Iyelala = Poderosa Mãe senhora dos sonhos. (relacionada a revelação de situações através de sonhos).
Ìyàmì-Ayala = Poderosa Mãe esposa daquele que é o Céu. "Uma referencia ao fato da Terra ser coberta pelo Céu o próprio Oorisanla".
Ìyàmi Onilé = Poderosa Mãe proprietária da Terra. "Titulo referente a reverencia e aos rituais realizados dentro da terra". Outra referencia é ao fato de ser o lugar mais próprio de se cultuar toda classe de espíritos, na qual Ela é a grande apaziguadora desses espíritos ou forças rebeldes. Numa única função de tranqüilizar, apaziguar ou neutralizar qualquer tipo de força oculta agressiva.
Òdu-Logboje = Cabaça Existencial no Universo. Uma referencia ao planeta Terra.
Ìyàmì-N'la = Poderosa grande Mãe. Uma referencia a grandeza do planeta Terra e seu culto elementar. Titulo que plagia o titulo de Orisa'nlà.
Ìyàmì-Asiwòró = Poderosa Mãe canalizadora das energias nos ritos tradicionais.
Ìyàmì-Osupa = Poderosa Mãe que controla as força da lua.
Ìyàmì-Petekun = Poderosa Mãe que é povoada. Uma referencia a relação com Èsu.
Ìyàmì-Ako = Nome de Ìyàmì dentro da sociedade Gelede, titulo que assume o posto de primeira Dama desta sociedade.
Ìyàmì- Egeleju = Poderosa Mãe dos olhos delicados.
Ìyàmì-Eleje = Poderosa Mãe proprietária do fluxo da vida (sangue).
Ìyàmì-Oru-Alé = Poderosa Mãe da madrugada ou Noite.
Ìyàmì-Oga Igi= Poderosa Mãe que faz o alto das árvores de trono. Umareferencia ao fato dos Pássaros pousarem no cume das grandes árvores.
Ìyàmì-Ilunjó = Poderosa Mãe que dança o ritmo da morte. Uma referencia ao ritmos tocado para Ogun "Aquele que dança o ritmo da morte".
Ìyàmì-Elesenu = Poderosa Mãe Proprietária de todos os órgãos internos(vísceras).
Ìyàmì-Apaki = Poderosa Mãe que mata. Uma referencia ao fato que no decorrer da vida acontece a morte.
Ìyàmì-Naré = Poderosa que o próprio ventre.
Ìyàmì-Araiye = Poderosa Mãe que controla todos os espirito da Terra(encarnados e desencarnados).
Ìyàmì-Koko = Poderosa Mãe Anciã. Uma referencia a antigüidade do planeta.
Ìyàmì-Kekere = Poderosa Mãe pequena do universo. Uma referencia aofato de Iyami ser a administradora da vida no planta auxiliando Olodunmare (Deus ).
Ìyàmì-Olotojú = Poderosa Mãe que espia do alto. Uma referencia ao fato dos pássaros pairarem no Ar e observarem tudo de cima.
Ìyàmì-Arajado = Poderosa Mãe que olha para o Céu. Uma referencia ao fato da Terra esta coberta pelo Céu.
Ìyàmì-Oloriyàmi = Poderosa Mãe proprietária das águas. Uma referencia aos Mares e a água do útero.
Ìyàmì-Mase malè (Abrev.: Iyamase malè) = Poderosa mãe que não permite o mal chegar na noite... Uma alusão às noites em que sobrevoa na sua forma de pássaro, nos lugares em que é invocada e reverenciada com louvores e saudações. Título este muito reverenciada nas rodas de Sango (Egungun)quando e enquanto dançam em volta da fogueira ao ar livre, fato memorável ao poder sobrenatural que possibilita Sàngó como o grande Egungun (ancestral) voltar à Terra possuindo seus Eleguns durante as festividades.
TÍTULOS DE ÌYÀMÌ:
Ìyàmì-Òsòróngà = Poderosa Mãe cultuada na Sociedade Osoronga.
Ìyàmì-Ajé = Poderosa Mãe administradora do Poder Sobrenatural. Titulo em alusão quando seu culto é realizado na LUA NOVA na finalidade de utilização dos poderes sobrenaturais em defesa a uma agressividade (feitiço), ou relacionado aos projetos, ideais, envolvimentos e recolhimento de Yawo. "Por ser o ciclo mais escuro da lua".
Ìyàmì-Eleye = Poderosa Mãe Proprietária dos Pássaros.
Ìyàmì-Oduwà = Poderosa Mãe proprietária do recipiente da existência (o mundo).
Ìyàmì-Odu = Recipiente – Útero – Cabaça – O Planeta – Ovo – Esfera existencial.
Ìyàmì-Alaiye = Poderosa Mãe proprietária de toda extensão Terrestre.
Ìyàmì-Ekunlaiye = Poderosa mãe que inunda a Terra com Água...
Ìyàmì-Iyemonja = Poderosa Mãe senhora que possui muitos filhos comocardumes de Peixes. "Uma alusão a sua qualidade anfíbia a quantidade de ser humanos existentes na terra comparada aos peixes no Mar". (Titulo relacionado a Egun e não a Ogun como muitos erradamente afirmam )
Ìyàmì-Iyemowo = Poderosa Mãe que é o próprio dinheiro de suas filhas (búzios). "uma alusão a grande quantidade de búzios que utiliza em suas roupas" (Titulo que é cultuada no culto de Orisanlá).
Ìyàmì-Omolu = Poderosa Mãe a filha sagrada de Deus. (Título que é cultuada ao lado de Obaluwaiye)
Ìyàmì-Omolulu = Poderosa Mãe rainha das formigas. "Uma referencia ao fato de esta associada ao subsolo (Título que é também cultuada no culto de Obaluwaiye).
Ìyàmì-Ori ou Iya-Ori = Poderosa Mãe das Cabeças. "Uma alusão ao fato de está relacionada aos rituais de sacrifício animal sobre uma cabeça". (Titulo que é também cultuada nos ritos de Bori).
Ìyàmì-Buruku = Poderosa Mãe Antiga. Uma referencia ao planeta na suaantigüidade existencial.
Ìyàmì-Agba = Poderosa Mãe ancestral associada ao poder feminino.
Ìyàmì-Ako = Poderosa Mãe que é o pássaro Ako. Titulo referente ao 3o dia da lua cheia e a seu culto exatamente na sociedade das Geledes.
Ìyàmì-Iyelala = Poderosa Mãe senhora dos sonhos. (relacionada a revelação de situações através de sonhos).
Ìyàmì-Ayala = Poderosa Mãe esposa daquele que é o Céu. "Uma referencia ao fato da Terra ser coberta pelo Céu o próprio Oorisanla".
Ìyàmi Onilé = Poderosa Mãe proprietária da Terra. "Titulo referente a reverencia e aos rituais realizados dentro da terra". Outra referencia é ao fato de ser o lugar mais próprio de se cultuar toda classe de espíritos, na qual Ela é a grande apaziguadora desses espíritos ou forças rebeldes. Numa única função de tranqüilizar, apaziguar ou neutralizar qualquer tipo de força oculta agressiva.
Òdu-Logboje = Cabaça Existencial no Universo. Uma referencia ao planeta Terra.
Ìyàmì-N'la = Poderosa grande Mãe. Uma referencia a grandeza do planeta Terra e seu culto elementar. Titulo que plagia o titulo de Orisa'nlà.
Ìyàmì-Asiwòró = Poderosa Mãe canalizadora das energias nos ritos tradicionais.
Ìyàmì-Osupa = Poderosa Mãe que controla as força da lua.
Ìyàmì-Petekun = Poderosa Mãe que é povoada. Uma referencia a relação com Èsu.
Ìyàmì-Ako = Nome de Ìyàmì dentro da sociedade Gelede, titulo que assume o posto de primeira Dama desta sociedade.
Ìyàmì- Egeleju = Poderosa Mãe dos olhos delicados.
Ìyàmì-Eleje = Poderosa Mãe proprietária do fluxo da vida (sangue).
Ìyàmì-Oru-Alé = Poderosa Mãe da madrugada ou Noite.
Ìyàmì-Oga Igi= Poderosa Mãe que faz o alto das árvores de trono. Umareferencia ao fato dos Pássaros pousarem no cume das grandes árvores.
Ìyàmì-Ilunjó = Poderosa Mãe que dança o ritmo da morte. Uma referencia ao ritmos tocado para Ogun "Aquele que dança o ritmo da morte".
Ìyàmì-Elesenu = Poderosa Mãe Proprietária de todos os órgãos internos(vísceras).
Ìyàmì-Apaki = Poderosa Mãe que mata. Uma referencia ao fato que no decorrer da vida acontece a morte.
Ìyàmì-Naré = Poderosa que o próprio ventre.
Ìyàmì-Araiye = Poderosa Mãe que controla todos os espirito da Terra(encarnados e desencarnados).
Ìyàmì-Koko = Poderosa Mãe Anciã. Uma referencia a antigüidade do planeta.
Ìyàmì-Kekere = Poderosa Mãe pequena do universo. Uma referencia aofato de Iyami ser a administradora da vida no planta auxiliando Olodunmare (Deus ).
Ìyàmì-Olotojú = Poderosa Mãe que espia do alto. Uma referencia ao fato dos pássaros pairarem no Ar e observarem tudo de cima.
Ìyàmì-Arajado = Poderosa Mãe que olha para o Céu. Uma referencia ao fato da Terra esta coberta pelo Céu.
Ìyàmì-Oloriyàmi = Poderosa Mãe proprietária das águas. Uma referencia aos Mares e a água do útero.
Ìyàmì-Mase malè (Abrev.: Iyamase malè) = Poderosa mãe que não permite o mal chegar na noite... Uma alusão às noites em que sobrevoa na sua forma de pássaro, nos lugares em que é invocada e reverenciada com louvores e saudações. Título este muito reverenciada nas rodas de Sango (Egungun)quando e enquanto dançam em volta da fogueira ao ar livre, fato memorável ao poder sobrenatural que possibilita Sàngó como o grande Egungun (ancestral) voltar à Terra possuindo seus Eleguns durante as festividades.
Itans:
ORÚNMILÁ CALMA AS ÌYÀMÍ ÒSÒRÒNGÀ
Chegando ao mundo, os filhos das pessoas e os filhos das Eleye brigam; os primeiros sendo perseguidos pelos segundos. Os filhos das pessoas vâo pedir portecâo a diversos Òrìsà sucessivamente. Nim Òrìsànlá, nem Sàngó, nem Oiá ou Obá tem forca suficiente para lutar contra Ìyàmí-eleye. Eles pedem a Orúnmilá para protegé-los. Este conhece gracas a Èsù, os segredos de Ìyàmí-eleye. Ele sabe que, chegando ao mundo, elas vâo beber água em sete rios cujos nomes ele conhece.
Tendo consultado, ele fez as oferendas prescritas de folhas de ojúsájú, óyoyó, àánú, e agogo ògún, mel, uma pena de papagaio, giz (efún) e pô vermelho (osûn).
Assim protegido, ele é capaz de enfrentar ìyàmí, pois as oferendas intercedem a seu favor; a folha de óyoyó declara que ìyàmí esta satisfeita (yonú) com ele; e de ojúsájú que ela respeita (sájú) ...
Ìyàmí-eleye está satisfeita. Entretanto impôe uma condicâo antes de dar seu perdâo: Orùnmilá deverá descifrar um enigma que le será apresentado. Ele deverá adivinhar o significado da frase: “Elas dizem: atirar; Orúnmilá diz apanhar”, e isto sete vezes. Orúnmilá responde que elas vâo atirar ovo sete vezes e ele deverá apanha-lo dentro da borra do algodâo. Orúnmilá é entâo perdoado e os filhos das pessoas também. A história termina com um canto no qual Orúnmilá revela o segredo dos sete ríos; das quatro folhas, do mal, da pena de papagaio, e dos pôs vermelho e branco. Ìyàmí satisfeita diz aOrúnmilá que ele ficará velho , que si tiver necessidade de sua ajuda bastará cantar aquela cancao, fazendo também as mesmas oferendas; onde quer que seja o lugar que ele se encontre, os sete céus de cima; os sete Zeus de baixo, ou em qualquer dos quatro cantos do mundo seu desejo será atendido.
(“Grandeur et décadence do culte de Ìyàmí Òsòròngà, Journal de la Societé des Africanistes, tomo XXXV, f. I Prís, 1965)
Chegando ao mundo, os filhos das pessoas e os filhos das Eleye brigam; os primeiros sendo perseguidos pelos segundos. Os filhos das pessoas vâo pedir portecâo a diversos Òrìsà sucessivamente. Nim Òrìsànlá, nem Sàngó, nem Oiá ou Obá tem forca suficiente para lutar contra Ìyàmí-eleye. Eles pedem a Orúnmilá para protegé-los. Este conhece gracas a Èsù, os segredos de Ìyàmí-eleye. Ele sabe que, chegando ao mundo, elas vâo beber água em sete rios cujos nomes ele conhece.
Tendo consultado, ele fez as oferendas prescritas de folhas de ojúsájú, óyoyó, àánú, e agogo ògún, mel, uma pena de papagaio, giz (efún) e pô vermelho (osûn).
Assim protegido, ele é capaz de enfrentar ìyàmí, pois as oferendas intercedem a seu favor; a folha de óyoyó declara que ìyàmí esta satisfeita (yonú) com ele; e de ojúsájú que ela respeita (sájú) ...
Ìyàmí-eleye está satisfeita. Entretanto impôe uma condicâo antes de dar seu perdâo: Orùnmilá deverá descifrar um enigma que le será apresentado. Ele deverá adivinhar o significado da frase: “Elas dizem: atirar; Orúnmilá diz apanhar”, e isto sete vezes. Orúnmilá responde que elas vâo atirar ovo sete vezes e ele deverá apanha-lo dentro da borra do algodâo. Orúnmilá é entâo perdoado e os filhos das pessoas também. A história termina com um canto no qual Orúnmilá revela o segredo dos sete ríos; das quatro folhas, do mal, da pena de papagaio, e dos pôs vermelho e branco. Ìyàmí satisfeita diz aOrúnmilá que ele ficará velho , que si tiver necessidade de sua ajuda bastará cantar aquela cancao, fazendo também as mesmas oferendas; onde quer que seja o lugar que ele se encontre, os sete céus de cima; os sete Zeus de baixo, ou em qualquer dos quatro cantos do mundo seu desejo será atendido.
(“Grandeur et décadence do culte de Ìyàmí Òsòròngà, Journal de la Societé des Africanistes, tomo XXXV, f. I Prís, 1965)
Ofo Ìyámi Òsòròngá:
Mo júbà ènyin Ìyámi Òsòròngá
O tònón èjè enun
O tòokòn èjè èdòMo júbà ènyin Ìyámi
ÒsòròngáO tònón èjè enun
O tòokòn èjè èdòÈjè ó yè ní kálè o
Ó yíyè, yíyè, yèyé kòkò
Ó yíyè, yíyè, yèyé kòkò
Meus respeitos a vós, minha mãe
OxorongáVós que seguíeis os rastros do sangue interior
Vós que seguíeis os rastros do coração e do sangue do fígado.
Meus respeitos a vós, minha mãe
OxorongáVós que seguíeis os rastros do sangue interior
Vós que seguíeis os rastros do coração e do sangue do fígado.
O sangue vivo que é recolhido pela terra cobre-se de fungos,
E ele sobrevive, sobrevive, ó mãe muito velha.
O sangue vivo que é recolhido pela terra cobre-se de fungos,
E ele sobrevive, sobrevive, ó mãe muito velha
Oriki:
Olókiki-kàtákàta
l'ekùn npa eran mã ni yan.
Olú gbóhún-gbóhún ki ni
Òsun ebá èjé.
Osún-g' ó wo èw´`u èjé.l'pá eni tiko fe ki hun ká dùn.
Ani e sìn òni kànge.Odò bara òto-lú.
Omi a dake je pá eni.
Omo Opaára
Òga ti dâmu sese ìbà o!
Ìbá Ìyámi o!
N"ìmò moje ni koje ti Àroni.
Èmí wa forí-bale fún sese,
Olú-igbò-pé.
Eleye kí ntúka ni lóke òrun.
Ìyá tèmi mi ni gbá li àkókò.
Enyin akoni alà molè-gbada.
Èmi wá k'lyá onilè. ibà yin o.
Àse! Àse! Àse!
tradução:
Famosa aqui e acolá,
leopardo que mata o animal e continua a caminhar soberanamente.
Chefe escuta, escuta,
Òsun viaja no sangue, vermelho,
vermelho, ela se veste com roupa de sangue,
e mata a pessoa de má vontade de surpresa para que não resmungue a sua volta atormentando-a.
Eu sei que ela conduz o dia de hoje e irá bater à porta.
O rio agitado não é trapaceiro, ele avisa.
A água calma deixa matar as pessoas .
O filho de Òsun ,
Ògà ( o camaleão) que deixa perplexa ÌYÁMI, saudções!
Saudações ìyámi!
Aquela que sabe reponder o chamado de Aroni (espírito da floresta)
Espírito venha curva se para ìyámi, a Dona da floresta.
O passaro que se distancia no alto do céu.
Minha mãe, eu a reconheço a qualquer tempo.
Vós sois a pessoa forte que possui o brilho da espada.
Eu vim aqui, mãe terra, saudar sua origem e disparar vossa arma.
Assim seja!
ÀDÚRÀ TI ÌYÁMI ÒSÒRÒNGÁ
Ìyá kéré gbo ìyámi o
Pequeninas mães, ó idosas mães
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Ìyá kéré gbo ìyámi o
Pequeninas mães, ó idosas mães
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Gbogbo Eléye mo Ìgbàtí
Todas as senhoras dos pássaros quando eu
Ìgbàmú ilê
Cumprimo a terra
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Gbogbo Eléye mo Ìgbàtí
Todas as senhoras dos pássaros da noite
Ìgbàmú ilê
Todas as vezes que comprimo a terra
Ìyá kéré gbohùn mi
Pequeninas mães, ouçam minha voz
Odabò!
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