Yemanjá
Seu nome significa ama dos filhos-peixes.
Originária do rio Ogum, em Abeokutá, Nigéria, tem seus domínios nas profundezas das águas, de onde emerge para atender seus devotos, principalmente as mulheres, que atribuem a ela poderes que favorecem a fertilidade e a fecundidade.
É maternal, sempre pronta para amamentar as crianças sob seu domínio. Mas mesmo sendo delicada, mantêm-se de espada em punho para defender seus filhos.
ARQUÉTIPOS
São autoritários e persistentes em relação aos filhos, são preocupados, responsáveis e decididos. São amigos e protetores e chegam às vezes, quando mulheres, a se comportarem como super mães. São agressivos e até traiçoeiros, quando a segurança dos filhos e da família está em jogo. São faladores e não gostam de solidão.
LENDAS
Filha de Olokum , deusa do mar, Iemanjá era casada com Olófim Oduduá com quem tinha dez filhos Orixás. Por amamentá-los, ficou com seios enormes. Impaciente e cansada de morar na cidade de Ifé, ela saiu em rumo oeste, e conheceu o rei Okerê; logo se apaixonaram e casaram-se. Envergonhada de seus seios, Iemanjá pediu ao esposo que nunca a ridicularizaria por isso. Ele concordou, porém, um dia, embriagou-se e começou a gracejar sobre os enormes seios da esposa. Entristecida, Iemanjá fugiu. Desde menina, trazia numa garrafa uma poção, que o pai lhe dera para casos de perigo. Durante a fuga, Iemanjá caiu; quebrando a garrafa; a poção transformou-a num rio, cujo leito seguia em direção ao mar. Ante o ocorrido, Okerê, que não queria perder a esposa, transformou-se numa montanha para barrar o curso das águas. Iemanjá pediu ajuda ao filho Xangô, e este, com um raio, partiu a montanha no meio; o rio seguiu para o oceano e, dessa forma, a Orixá tornou-se a rainha do mar, onde vive aos cuidados de Oxalá.
Oferenda: cangica branca, mel, merengues, flores, perfumes, espelhos, tudo bem arrumado em uma bandeja decorada com papel azul.
Local de entrega: praias de água salgada.
Domínio: Somente responde no mar, ou em rios que seguem ao mar.
Responde com Bará Agelú , para prosperidade;
Responde com Ogum Adiolá , por crescimento, proteção;
Responde com Odé, pelas crianças e fartura material;
Responde com Oxum pelas famílias, crianças e lares;
Responde com Oxalá, pela humanidade, clareza e paz mundial.
O mais conhecido e venerado Orixá no Brasil, dona do pensamento, rege o cérebro com Oxalá, harmoniza as pessoas, traz paz e tranquilidade . Traz notícías e novidades. Dá direção aos perdidos, resgata a fé das pessoas, acalma famílias, rebusca as pessoas para que busquem o seu crescimento espiritual e harmonizem-se. Nos livra da loucura e dos maus pensamentos.
Sua saudação é: Omiodô xerêxe, Odiciabá, sua cor Azul claro, seu N°9
No Brasil, é muito venerada, e o seu culto tornou-se quase independente da religiao. É representada como uma sereia de longos cabelos pretos. Rege a maternidade, é a mãe dos peixes, que representam fecundidade. Gosta muito de flores e é o costume oferecer-lhe sete rosas brancas abertas, sem espinhos, que são lançadas ao mar para agradecimento. É a rainha de todas as águas do mundo, sejam as dos rios, ou as do mar. O seu nome deriva da expressão YéYé Omó Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes. Em África era cultuada pelos Egbá, nação Iorubá da região de Ifé e Ibadan onde se encontra o rio Yemojá. Esse povo transferiu-se para a região de Abeokutá, e levou consigo os objectos sagrados da deusa, que foram depositados no rio Ogum, o qual, diga-se de passagem, não tem nada a ver com o Orixá Ogum. Apesar de no Brasil Iemanjá ser cultuada nas águas salgadas, a sua origem é num rio que corre para o mar. Inclusive, todas as suas saudações, orikís e cantigas remetem para essa origem, Odó Iyà por exemplo, significa mãe do rio, já a saudação Erù Iyà faz alusão às espumas formadas no encontro das águas do rio com as águas do mar, sendo esse um dos locais de culto a Iemanjá.
Iemanjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo o mundo. Iemanjá é o espelho do mundo, que reflecte todas as diferenças, pois a mãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta. Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobretudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.Iemanjá foi violentada pelo seu próprio filho, Orugan. Dessa relação incestuosa nasceram diversos Orixás e dos seus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo. Iemanjá acabou desfazendo-se nas suas próprias lágrimas transformando-se num rio que correu em direcção ao oceano. Não é por acaso que as lágrimas e o mar têm o mesmo sabor.
É considerada a mãe da maioria dos Orixás de origem Iorubá. Iemanjá é a mãe que não faz distinção entre os seus filhos, sejam eles como forem, tenham ou não saído de seu ventre. Quando humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, criou também um grande guerreiro. Iemanjá criou Omulú, o rei da terra, o próprio Sol.
Características dos filhos de Iemanjá
São imponentes, majestosos e belos, calmos, sensuais, fecundos, cheios de dignidade e dotados de irresistível fascínio (o canto da sereia), são voluntariosos, fortes, rigorosos, protectores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Têm o sentido de hierarquia, fazem-se respeitar e são justos mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, não perdoam uma ofensa com facilidade e, se a perdoam, jamais a esquecem. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, dos tecidos azuis e vistosos, das jóias caras. Eles têm tendência para uma vida sumptuosa, mesmo se as possibilidades do quotidiano não lhes permitem um tal fausto.
As filhas de Iemanjá são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulú). São possessivas e muito ciumentas. São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte. São incapazes de guardar um segredo. Costumam exagerar nas suas verdades (para não dizer que mentem) e fazem uso de chantagens emocionais e afectivas. São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantendo com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.
Nas grandes famílias, há sempre um filho de Iemanjá, pronto a envolver-se com os problemas de todos, e gosta tanto disso que pode revelar-se um excelente psicólogo. Fisicamente, os filhos de Iemanjá tendem à obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo. São extrovertidos e sabem sempre tudo (mesmo que não saibam).
Iemanjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo o mundo. Iemanjá é o espelho do mundo, que reflecte todas as diferenças, pois a mãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta. Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobretudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.Iemanjá foi violentada pelo seu próprio filho, Orugan. Dessa relação incestuosa nasceram diversos Orixás e dos seus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo. Iemanjá acabou desfazendo-se nas suas próprias lágrimas transformando-se num rio que correu em direcção ao oceano. Não é por acaso que as lágrimas e o mar têm o mesmo sabor.
É considerada a mãe da maioria dos Orixás de origem Iorubá. Iemanjá é a mãe que não faz distinção entre os seus filhos, sejam eles como forem, tenham ou não saído de seu ventre. Quando humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, criou também um grande guerreiro. Iemanjá criou Omulú, o rei da terra, o próprio Sol.
Características dos filhos de Iemanjá
São imponentes, majestosos e belos, calmos, sensuais, fecundos, cheios de dignidade e dotados de irresistível fascínio (o canto da sereia), são voluntariosos, fortes, rigorosos, protectores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Têm o sentido de hierarquia, fazem-se respeitar e são justos mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, não perdoam uma ofensa com facilidade e, se a perdoam, jamais a esquecem. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, dos tecidos azuis e vistosos, das jóias caras. Eles têm tendência para uma vida sumptuosa, mesmo se as possibilidades do quotidiano não lhes permitem um tal fausto.
As filhas de Iemanjá são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulú). São possessivas e muito ciumentas. São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte. São incapazes de guardar um segredo. Costumam exagerar nas suas verdades (para não dizer que mentem) e fazem uso de chantagens emocionais e afectivas. São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantendo com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.
Nas grandes famílias, há sempre um filho de Iemanjá, pronto a envolver-se com os problemas de todos, e gosta tanto disso que pode revelar-se um excelente psicólogo. Fisicamente, os filhos de Iemanjá tendem à obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo. São extrovertidos e sabem sempre tudo (mesmo que não saibam).
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