quinta-feira, 18 de outubro de 2012

OXUM


Oxum – Dona das águas dos rios e cachoeiras

Dona das águas. Na áfrica, mora no rio oxum. Senhora da fertilidade, da gestação e do parto, cuida dos recém-nascidos, lavando-os com suas águas e folhas refrescantes. Jovem e bela mãe, mantém suas características de adolescente. Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Coquete e vaidosa, é a mais bela das divindades e a própria malícia da mulher-menina.

É sensual, exibicionista, consciente de sua rara beleza. Se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos.

Osun é chamada de Yalodê, título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade, além disso, ela é a rainha de todos os rios e exerce seu poder sobre as águas doces, sem a qual a vida na terra seria impossível. Dança de preferência sob o ritmo de sua terra: Igexá. Sua dança lembra o comportamento de uma mulher vaidosa e sedutora.
Características: Bonita, elegante, doce, feiticeira, chantagista,  posessiva. Mãe da riqueza, da magia e do amor. Confere proteção no parto e ao bebê.

A MULHER DE OXUM

Para conquistá-la é preciso estar atento aos sinais que ela emite.

A primeira coisa que a mulher de Oxum faz, quando está a fim de conquistar alguém, é passar as mãos nos cabelos. Só isso!!! (Acreditem). Não espere jamais que ela demonstre seu interesse diretamente.

Vai sempre chegar na pessoa desejada por intermédio de outra. Tudo isso acontece porque a filha de Oxum gosta de proteger-se das pessoas em qualquer lugar que esteja. É aquele tipo de mulher que não anda sozinha e está sempre acompanhada de uma amiguinha.

Apesar disso, tem uma aparência chamativa: destaca-se pelos penteados, pela pele macia e bem tratada, pelo corpo harmonioso.

Seu ponto fraco é a vaidade. Basta, então, para conquistá-la, elogiar sua beleza.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

sábado, 29 de setembro de 2012

Gululu


 
 

 

Kámùka se traduz como "Machado que corta e desaparece"

Ká= corta;

mù= desaparecer, se esconde;

ka = machado

Sàngó Kámùka = "Xangó corta e esconde seu machado"

 

Mas também tem outro significado:

Ká = corta;

Mú = atrapalha, agarra, engole;

Okan / 'kan = Alma;

Sàngó Kámúkan = "Xangô que corta e atrapalha as Almas"

 

Kamuka: desfalecer, morrer. (dicionário kikongo)

Kamukando: funerais (dicionário kikongo)



Gululu, ancestral mais antigo dentro da Cabinda, do qual muito pouco se tem em informação, seria um negro bantu, provindo da região norte de Angola, hoje mais precisamente Angola Kabinda, que aportou aqui no sul pelo porto de Rio Grande juntamente com outros negros vindos de outras etnias e países africanos. Ao ser trazido a Porto Alegre, encontrou um negro angolano que recebeu o nome de Waldemar, com o qual simpatizou e teve uma comunicação mais tranquila pela pouca diferença nos idiomas. Pela relação de amizade, criou-se um vínculo religioso, e como aqui não haviam muitos bantus, Gululu passou seus conhecimentos sobre inkisses para Waldemar. Com a morte de Gululu, Waldemar não encontrou bantus para passar seus conhecimentos, mas conheceu e enamorou-se por uma negra ijexá (Otilia). Esta negra ijexá não forçou o amado a deixar seus inkisses, mas de comum acordo e com muita inteligência convenceu o amado de que poderiam ambos cultuar suas divindades sem que nenhum dos dois deixassem seus principais atributos.



Inteligentemente separaram os eguns no balé, como também
 deram um nome a Barú (Inkisse) que passou a ser sincretizado com Xangô (Orixá), e recebeu o nome de Kamuká. Como em Ijexá Xangô tambem é rei, ficou Kamuká como rei desta nova Nação, que na verdade são duas em uma só. Também inteligentemente mantiveram todos os orixás dentro de casa separados dos preceitos de Kamuká, que é na rua.
Entre as várias pesquisas de estudiosos e adeptos da Cabinda, as mesmas sempre focaram a busca e o vinculo com o povo Bantu, porem nada que se pudesse atestar sua existência. Assim se verificarmos o nome e qualidade da divindade em questão, poderemos notar a influência da língua Yorubá: Kamuká Barualofina, Aláààfin de Oyó. Algo curioso, pois, dificilmente encontraremos entre os nomes das divindades o seu título. As características deste Aláààfin poderão ser notadas na inversão do próprio nome para sua qualidade: Kamuká Barualofina / Baru alafin Kamuká; apesar de ser apenas uma suposição, não deixa de ser uma clara ligação com o povo de Oyó, com o culto da nação Cabinda ligado ao culto dos ancestrais.
Outro ponto a se analisar, é a confirmação do culto de Egungun dentro dos rituais classificados pela Cabinda, sendo que ela é a única Nação que antes de começar qualquer ritual de feitura, é costume reverenciar os antepassados. O Aláààfin Kamuká abre uma possível porta para entender o pacto dele com os Egun e o Igbàlẹ̀, tendo inicio no ritual ao saudar e reverenciar os ancestrais antes de qualquer cerimônia, ponto crucial para o inicio do ritual de iniciação, ficando a cargo de cumprimentar primeiro Kamuká no Igbàlẹ̀ e os ancestrais, pedindo permissão para poder cortar uma ave ou até mesmo um animal de quatro pés para a feitura.
Algo interessante se faz mencionar é que o povo da Cabinda é a única nação que quando está em processo de iniciações ou assentamentos de Orixá, caso venha a falecer algum Elegun que pertença à família religiosa, a obrigação não irá se perder, caso a casa tenha feito o devido corte com equivalência de bichos oferecidos para Xangô. Porém, em qualquer outra Nação, caso venha a falecer alguém da família durante uma obrigação arriada, perde-se toda a obrigação invalidando a feitura, e deve-se despachar tudo que foi feito sem aproveitar nada.
Xangô Kamuká Barualofina foi o precursor da Nação Cabinda no RS através da pessoa de Waldemar Antonio dos Santos. Com a partida de Waldemar, o Orixá Kamuká não deixou de existir nem se transformou em um egum, o que aconteceu é que a digina (Barualofina) não mais é utilizada em respeito ao que representou tal Orixá a essa Nação, onde muitos o acrescentaram ao balé como Orixá de egum correspondente a pessoa que o possuia no orí. Alguns optaram por não assentar mais este Orixá, outros ainda o assentam, uns optaram por não dar mais orí ao mesmo e outros ainda dão.
Algumas pessoas alegam que Kamuká não é Xangô, pois Kamuká é cultuado no buraco e tem ligação com os eguns, enquanto que isso para Xangô é incompátivel, não porque ele tenha medo da morte, mas porque a energia do Xangô é o fogo, o calor e não o frio de Iku, a morte e dos eguns.
Algumas pessoas também associam Kamuká a Agodô, o que ajuda ainda mais a gerar toda essa magia em torno do mesmo.
Kamuká não é assentado no balé, pois no mesmo é mantido apenas os antepassados. Kamuká é assentado em um buraco de forma e tamanho diferente do balé, com acesso por laje e não na casinha.

Kamuká Barualofina, por suas próprias palavras, não mais será assentado e nem feito, sendo que o Orixá Kamuká irá receber uma digina diferente ao ser feito, em respeito à vontade do ancestral. A frase que foi dita, não pelo Waldemar, mas pelo próprio Kamuká: “Depois de mim nesta terra, não haverá mais de um, sendo um não me apresentarei duas vezes" ou ainda: "Eu como um, só serei um, não mais pegarei cabeça, nem mais serei assentado, permanecerei como protetor de minha nação."


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Unhas

Algumas dicas e desenhos para as unhas, (mas tem umas com um voz, que é por vcs mesmo para postar), hahahaha Bjos espero que gostem!!!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 15 de setembro de 2012

Com 61,33% dos votos válidos a Religiosa desta semana é ela...
Mãe Anne De Oxum, não é preciso explicar o porque de tantos votos isso facilita meu trabalho, mas assim mesmo vou comentar...
Anne é uma pessoa que a muito tempo conheço, e enquanto anônimo não tenho o porque esconder ou omitir algo;
Uma mulher linda, que faz a própria beleza na simplicidade de ser... como todos tem suas dificuldades, e recentemente pulou de um abismo que todos aqui juraram ser rumo a morte, mas ela abriu o paraquedas e pousou, firme e forte!!!
Mãe Anne, novamente é um prazer te-lá aqui conosco... Não estamos lhe dando nada, apenas entregando o que conquistastes!!!!
Equipe do O Bafo Do Batuque

Agradeço ao carinho para que tiveram comigo!!! Bjos

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Bom tenho estado um pouco distante do blog, por motivos de compromissos de cunho religioso!
Mas agora vou trazer algumas novidades na área da beleza!!
Gosto de moda, e de todas as tendencias, Mas aqui vou compartilhar e dar algumas idéias, tirar algumas duvidas, então vamos cuidar da beleza que também é fundamental, estar bem apresentável!!
Este vídeo eu achei maravilhoso pq vc mesmo pode fazer!
Espero que gostem!!! Deixe sua opinião!
Obrigada e muitossss beijos!!!

terça-feira, 6 de março de 2012

OXUM



RORA YEYÉ GBÉMI!, mãe grandiosa, proteja-me.

Feminina, sensual, ingênua, dócil e infantil, desejosa de curar, ajudar e cuidar dos fracos.

Afetividade, familiaridade, concordância, maternidade, altruísmo, inverso: maledicência .

Poder claramente relacionado com a fecundidade, é personagem de um mito muito conhecido em que um simbolismo transparente mostra que mesmo OXALÁ supera o tabu da menstruação para prosternar-se aos seus pés. Transformando em penas vermelhas o papagaio da costa, o sangue que gotejava do corpo de uma sacerdotisa.

OXALÁ nunca há de separar-se desta pena vermelha que é ekodidé e que será o único sinal desta cor que carregará pela eternidade.

OXUM representa a mãe da criação que toma conta dos filhos dos outro em gestação e até o décimo sexto dia de nascimento. Diz-se que ela é provedora, atende as necessidades dos outros e que portanto, merece o reconhecimento dado a uma mãe.

OXUM entidade é muito imponente, delicada, graciosa, geralmente bonita.Não se zangam com facilidades. Não gostam de brigas. Não sabem recusar. Adoram crianças pequenas. Algumas são ambiciosas, adoram o luxo, o conforto e a riqueza,julgam que para vencer na vida consiste em usar seus encantos para conseguir o que querem.

Mas também tem seu lado intrigante, hipócrita, mentirosa, interesseira.

Orixá que recebe o nome de um rio da Nigéria, em Ijexá e Igebú.

Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro, da riqueza e do amor.

A OXUM pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem . Dona da água doce, gosta de usar colares, jóias, brincos de ouro e tudo que se relaciona com a vaidade, flores, etc.

Orixá das águas doces é a própria Vênus. Por um lado é a moça faceira e sedutora, por outro preside os mistérios femininos, a maternidade, a magia, profundezas da imaginação, a riqueza, crescimento e a fecundidade.

OXUM a estrela, mostrando sua luz na imensa escuridão da mente humana.

OXUM, a senhora das águas doces, e de parte das águas do mar, é a aiabá da beleza, da fertilidade, da feminilidade e do charme.

Poderosa rainha que conquistou o coração de XANGÔ também de BARÁ, ou OGUM, recebendo o nome de ÁPARA sendo muito semelhante com IANSÃ.

Dona de uma elegância e de uma astúcia surpreendente.

Dama da mais alta hierarquia. Foi ela que criou a galinha da angola, ave que por ter o corpo pintado e ostentar um osu na cabeça é tido como feito -iniciado- .Entidade da medicina curativa, madrinha da procriação e da gestação que toma sob sua proteção todos os seres humanos desde a concepção até que comecem a andar e adquirir conhecimento.

Evita abortos e complicação durante a gravidez.

OBÁ tem muito ciúme e raiva de OXUM, a ninfa das cascatas, e ódio mortal da relação que XANGÔ mantém com a charmosa senhora dos rios, ribeirões e lagos límpidos.

A esperta OXUM foi junto com IANSÃ a causadora do aleijão de OBÁ, quando ludibriada perdeu a orelha esquerda.

Pela tradição nos terreiros, não se pode deixar dançar perto uma da outra.

OXUM é a água que produz todas as qualidades de som, esposa rica de XANGÔ, a senhora do Ijexá.

A graciosa rainha, cuja idés de ouro imitavam o burburinho das cascatas.

Ela se vestia de ouro e de bronze, tinha dentes belos e era muito elegante e esperta.

Cantava muito lindo.

Quem queria ter dinheiro pedia a OXUM que ela dava.

OXUM meticulosa cozinheira.

Vaidosa, maternal, sensual, esposa mais rica do rei de Oió.

OXUM IYANHÁ,vó, casada com OGUM ALGBEDÉ, ogum da forja.

OXUM IÉ IÉ OKÉ, mulher de ODÉ OXOSSI .

As OXUNS ligadas as fontes são levianas, jovens

As OXUNS ligadas ao mar são traiçoeiras, maduras

As OXUNS ligadas as águas profundas são honestas, velhas

As OXUNS ligadas ao pântano são feiticeiras.


Existem 16 tipos de OXUM que, embora iguais em sua essência, podem vir a ter particularidades completamente diferentes, são ela:

1-YEYÉ ODÓ -reina nas nascentes dos rios

2-IJUMÚ - rainha entre todas as OXUNS, tendo estreita ligação com as IYAMI-AJÉ. Essa estreita ligação é que faz com que as OXUNS alcancem a vitória em suas brigas ou vinganças.

3-AYALÁ [ou ALANLÁ ] -a avó que foi a mulher de OGUM. Uma das mais velhas que também tem ligação com as bruxas

4-OXOGBÔ - recebe o nome de uma importante cidade Iorubá. É a ela que devem se dirigir todas as mulheres que queiram dar à luz ou que procuram saúde para toda a gestação.
5-APARÁ - a mais jovem de todas com instinto guerreiro, confundindo-se muitas vezes com IANSÃ.

6-ABALU -a mais velha de todas.-
7-YEYÉ OGA - velha e brigona

8-AJAGIRA - muito guerreira

9 -YEYÉ KARE - muito guerreira

10-YEYÉ OKÉ - muito guerreira
11 -YEYÉ ONIRA – guerreira
12 -YEYÉ IOPONDÁ - guerreira, rica, bela

13-YEYÉ OLÓKO - que vive nas florestas.
14 -POPOLÓKUM - que reina nas lagoas
15-YEYÉ IPETU- ingênua e sensual.

16 - YEYÉ IBERIN - feminina e elegante


O fenômeno da pororoca, o encontro da maré com as águas do rio, que não se misturam e formam em vagalhão de muitos metros de altura, é atribuída à contenda que OBÁ mantém eternamente com OXUM.

A orixá OXUM transmite a seus filhos energia , vibração que esta relacionada com ela,portanto seus filhos acabam por ter a personalidade influenciada e manifesta tanto de maneira positiva como negativa.
É bom esclarecer que o comportamento também sofre a influência do orixá que faz a dualidade com ela e claro a cultura,educação e orientação individual.
As mulheres são marcadas com forte energiaé muito imponente, delicada, graciosa, geralmente bonitas, feminina, sensual, ingênua, dócil e infantil, desejosa de curar, ajudar e cuidar dos fracos. Marcadas pela afetividade, familiaridade, concordância, maternidade, altruísmo, mas no sentido inverso podemos ter a maledicência .
Podemos acrescentar que são meigas, sedutoras, com voz suave, olhos brilhantes, sorriso alegre, um rosto inocente, mulheres sensuais como já disse e voluptuosas.
Os homens também sofrem o efeito desta energia quando ela faz polaridade com a entidadde principal do homem,claro que existem muitos casos em que ela é a principal,pelo menos é a que tem a atuação mais forte,e,isto ocorre principalmente quando o homem é filho de determinados OXALÁ,OSSAIM,ODÉ,tornando-os pessoas extremamente emotivas, instáveis, inconstantes, podendo ser infiéis, levianos, fúteis. Algumas filhos ou filhas são ingênuos, crédulas, infantis, preguiçosas, moles, indecisos,precisando sempre de um sacudidão..
Não se zangam com facilidades. Não gostam de brigas. Não sabem recusar. Mas se pegarem alguém para inimigo vão ao extremo.Tornando-se principalmente caluniadores e mentiroos.E o pior é que convencem.Adoram crianças pequenas. Algumas são ambiciosas, adoram o luxo, o conforto e a riqueza, sabendo ser atraentes, julgam que para vencer na vida consiste em usar seus encantos para conseguir o que querem.
São afetuosos, intrigantes, hipócritas, mentirosas, interesseiros,dependendo da associação,principalmente quando tem a vibração BARÁ.
Gostam de chamar a atenção para si, de usar colares, jóias, brincos de ouro e tudo que se relaciona com a vaidade, flores, etc.
Muito criativos e péssimos competidores.Trapaceiros.
As pessoas que sofrem a influência da energia OXUM, são pessoas muito apegadas a beleza física. Narcisistas.
Colocam a aparência em primeiro lugar.
Gostam de serem observadas, são extremamente vaidosas.
Se preocupam com que os outros vão pensar e falar.
Quase sempre prevêem acontecimentos futuros, distinguem sinceros amigos com simples trocas de palavras.
Muito sentimentais, ofendem-se com facilidade, mas não costumam expor suas feridas.
Gostam de trabalhos manuais onde sua adaptação é rápida e possa ser admirada pelos outros. Inclinadas às ciências ocultas, religiões, comércio,eletricidade,publicidade,culinária .
Meigas, mas rancorosas aos extremos. Ciumentas em demasia.
Seu ponto fraco fisicamente são a garganta e o aparelho genito-urinário.Também neste ponto sofrem a influência negativa do orixá de parceria.
São de estatura mediana, corpo mais franzino que de outros orixás femininos e masculinos.
Possuidoras de grande sensibilidade espiritual, via de regra boas espiritualistas.
Resumindo...OXUM
É a graciosa mãe das águas profundas, divindade dos rios, fontes e regatos.
Orixá que enfeita seus filhos com ouro e fica muito tempo no fundo das águas gerando riquezas.
Que conhece o segredo, o segredo da vida, nas não o revela.
Mãe procriadora, está associado a fisiologia feminina preside a menstruação, gestação e nascimento. É considerada a dona do ovo, símbolo da fertilidade, a maior célula viva, e que evoca a idéia de fartura e riqueza.
Em um das suas qualidades, tem-se OXUM APÁRA senhora das águas frescas, dotada de força positiva, guerreira que, ao se fazer presente, rodopia como o vento, sem que possamos vê-la, apenas ouvi-la, com sua voz afinada que se assemelha ao canto do ègá.



quinta-feira, 1 de março de 2012

PORQUE CONSULTAR?

É por meio de Ifá que as pessoas podem saber como agradar a seus Orixás, pois ele é o conhecedor do destino de tudo o que há de vivente na Terra – passado, presente e futuro, pois Orunmilá estava presente no momento da criação do mundo; quando é consultado, é capaz de saber qual o destino e o caminho de cada ser humano.

Os yorubás consultam Ifá antes de tomar qualquer decisão; para um casamento, um noivado, ou o momento de escolher o nome de um filho, antes de qualquer decisão a ser tomada.

Por meio do Jogo de Ifá, podemos traçar nossos destinos pelo melhor caminho, pois Orunmilá é o mais atuante e mais próximo de Olorun. A ele é dado o poder de conhecer nosso destino.

Entre em contato  para uma consulta.

Atendimento particular e  somente com hora marcada.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Orí - O Orixá mais Importante!

“Ko sí Òòsà tí i dá´ni gbè léhìn Orí eni”
“Nenhum Orixá abençoa uma pessoa antes de seu Orí”


Este oriki (verso sagrado) não deixa dúvida sobre a suprema importância desta divindade pessoal, inclusive, acima dos outros Orixás! Orí porém, continua sendo um enigma no conhecimento popular do culto.
Traduzindo da língüa Iorubana, Orí significa cabeça, entretanto quando se busca aprofundar algo mais os devotos hesitam, titubeiam, emudecem… Se Orí é a mais importante de todas as divindades, pq este desconhecimento? Principalmente de uma divindade q reside justamente dentro de nós? Pq, de todos os Orixás, Orí é o mais misterioso?
Para responder a esta questao temos de voltar às origens do nosso culto em África. No continente africano o culto, assim como no Candomblé, é iniciático e hermético. Portanto os segredos, fundamentos e a sabedoria do culto está para apenas ser desvelado por seus iniciados ao decorrer de sua carreira religiosa e/ou sacerdotal. Desta forma, os segredos mais profundos e sérios do culto ficavam restritos aos mais altos sacerdotes. Permitindo ao público e aos mais novos iniciados apenas pequenas centelhas desta sabedoria. Para se atingir os mais profundos conhecimentos e sabedoria eram necessários muitos anos de profunda dedicaçao e disponibilidade de transcender sempre os próprios limites. Contudo, atualmente, vive-se na cultura das árvores impacientes q se dedicam a crescer tao apressadamente em detrimento do aprofundamento de suas raízes, e assim, estes profundos conhecimentos foram ficando restritos a um número cada vez menor de sacerdotes. Isto explica o desconhecimento geral deste supremo Orixá! Q é o ponto central do culto afro e afro-brasileiro! Dele depende a nossa existência, nosso sucesso, fracasso, saúde, doença, riqueza, pobreza, plenitude, felicidade. Sem a aprovaçao de Orí nenhum Orixá pode fazer nada pelo seu devoto. Por isso, para nós, Orí é o Orixá mais importante! É o único q nos acompanha na viagem dos mares sem retorno.
Exù

Para a cultura Yorùbá, Èxù é o justiceiro Divino, aquele que olha tudo, que leva a Olódùnmarè os anseios do homem e o trás de volta em forma de benefício, Àxe ou não.

Tudo o que existe tem sua polaridade, e Èxù será aquele que nos dará a pista de qual o caminho tomar, ele traduz a linguagem densa de nossa crosta terrestre para chegar no divino, gerando caminhos (Odú), portanto ele é a primeira semente geradora

Ele será plantado em uma pedra, chamada Yangi na qual os sacerdotes invocarão um espírito, e daí por diante você deverá criar uma afinidade de tal forma que tudo o que faça possa com ele dialogar, em todos os momentos, todos os dias e horas, se não fisicamente, mentalmente, criar uma simbiose. Forças são energias vivas que não podem ficar paradas, se você não tem este contato, com o tempo se vão, e aí você perderá novamente este elo de ligação, e só lhe restará uma pedra.

Yangi é o primeiro ser criado da existência, é conhecido como Èsù Agba, o Ancestral primordial, e seus assentamentos mais antigos tradicionais eram simples pedras de laterita vermelha, colocadas no chão e, onde eram feitas suas oferendas e sacrifícios.

Yangi é o símbolo da existência diferenciada, o elemento dinâmico que leva a propulsão, à mobilização, à transformação e ao crescimento. Ele é o principio dinâmico de tudo que existe e do que virá a existir.

Conta a lenda que Exu se descontrolou e passou a devorar toda a preexistência, sendo então obrigado por Orunmilà, após uma longa perseguição, a vomitar tudo de volta. Foi cortado em milhares de pedaços e transforma-se em hum multiplicado pelo infinito.
O QUE É EBÓ?

Palavra yorubana que significa oferenda. Dentro do culto aos Òríxàs, quando necessário deverá ser feito um Ebo,
Ebò e a comida que se da ,aos orixas e ate mesmo as pessoas q participam de algum ritual africanista!!
Ebo também é feito para agradecimento por graça alcançada pelos Òríxàs e é tão importante como o Ebo de pedido, pois  pedimos alguma coisa e recebemos a graça, temos a obrigação de agradecer, pois da próxima vez o Òríxà se lembrará disto.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

 PARA NÃO CONFUNDIR!
Ifá é a divindade da adivinhação. Não é um Orixá. É um ser intermediário entre os Orixás e os homens. Ifá, entretanto, por trazer aos homens o conselho dos deuses, situa-se numa posição importante. Assim, antes de qualquer empreendimento, de ordem bélica, religiosa ou profana, Ifá ou Fá era consultado.

O sacerdote de Ifá é o Babalaô. A palavra é uma corruptela do termo babalawo, de origem yorubá. Significa pai-do-mistério, isto é, o sacerdote que conhece o futuro através de Ifá. Como sacerdote de Ifá, o Babalaô pode olhar o futuro e prevenir os filhos do terreiro de perigos ou orientar-lhes a conduta. Assim o Babalaô constitui o grau mais elevado na hierarquia nagô. Mas, como os maiores babalaôs da África não vieram para o Brasil, esta hierarquia tomou outro rumo. Confunde-se Babalaô com Babalorixá, que é o sacerdote dos Orixás e não o detentor do mistério.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

        CURIOSIDADES SOBRE A CIDADE DE CABINDA, E SUAS MODIFICAÇÕES!
A província de Cabinda está situada ao norte de Angola. É um território da costa atlântica africana com cerca de 7.283 quilómetros quadrados. Tem fronteiras terrestres a Norte com o Congo Brazzaville, numa extensão de 196 quilómetros, a Nordeste, Leste e Sul com o Congo Democrático, ao longo de 153 e 100 quilómetros, respectivamente, e a Oeste com o Oceano Atlântico e tem no rio Chiloango, o maior da província, com uma extensão de 168 quilómetros. O território de Cabinda possui um clima tropical húmido em toda a sua extensão com precipitações anuais que rondam os 800 mm. A temperatura média anual oscila entre os 25 e os 30ºC.

A divisão política-administrativa de Cabinda é de quatro municípios, nomeadamente Cabinda, Cacongo, Buco Zau e Belize. Tem, também, sete comunas compostas de 386 povoações. A população de Cabinda ronda os 350 mil habitantes cuja actividade principal é a agricultura (cultivo da terra).


Embora não pareça, a economia de Cabinda não se resume apenas ao “ouro negro”. As vastas florestas ricas, essencialmente, em café, cacau, oleaginosas, complementam a riqueza da província que produz também madeira, batata, banana e mandioca.


As reservas florestais de Mayombe, em Cabinda (a segunda maior do mundo depois da Amazónia, no Brasil) podem fornecer mais de 200 mil metros cúbicos de madeira por ano. É, também, no Mayombe onde se pode encontrar papagaios, uma ave bastante cobiçada pela sua característica e beleza. A pesca artesanal merece destaque na província.


O programa de acção do executivo de Aníbal Rocha compreende aspectos de desenvolvimento multisectorial. Cabinda beneficia de 10 por cento das receitas provenientes da exploração do petróleo da região. É hoje uma província em que se assistem a importantes mudanças, no sentido do bem-estar das populações, aliás uma preocupação já manifestada pelo chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, que em mensagem de fim-de-ano defendeu a resolução dos problemas sociais e a pacificação do território como principais prioridades do governo central, em 2003.


Atendendo a sua principal actividade económica, as autoridades do enclave advogam a implantação na região do ensino especializado na área do petróleo. Uma questão menos importante está ligada à reabilitação dos acessos às florestas, para permitir melhores condições para a fiscalização do corte ou abate de árvores e o transporte de madeiras.

Mudanças
Mas o enclave vai mudando de imagem cada dia que passa. Já é uma realidade o serviço de telefonia móvel, financiado pelo governo local e considerado um projecto de sucesso, o de telefone rural que consiste na renovação da rede de cabos telefónicos, com a reabilitação, ampliação e reequipamento da Emissora Provincial e dos Estúdios da Televisão Pública.


Numa diversidade de projectos ligados ao melhoramento do abastecimento de água potável e de energia eléctrica. Nesse último capítulo, é o facto do Congo Democrático vir a poder fornecer electricidade à província já que dos 29 megawattes de capacidade instalada na central térmica de Malongo e na subestação de Cabinda, a Empresa Nacional de Electricidade (ENE) estar a produzir apenas 6,9 megawattes, 3,5 dos quais no Malongo e 3,4 MW na subestação da capital da província, o que representa, segundo fontes cerca de 46 por cento da demanda para atender um universo de 14 mil e 800 consumidores. São 150 quilómetros de extensão de linha de transporte, dos quais 90 corresponde ao território congolês e 60 a Cabinda.

Outrossim, é o facto da Assembleia Nacional ter concedido autorização legislativa do governo para adopção de um regime aduaneiro e portuário especial para Cabinda, uma medida embora considerada de tardia, já mereceu comentários positivos de alguns extractos da sociedade local. Assim, todas as mercadorias importadas pela província, cujas taxas aduaneiras flutuam entre dois e 35% passarão a taxa única de um por cento para produtos alimentares e três para outros, ficando estabelecida excepção para os nocivos à saúde (tabaco e bebidas alcoólicas) ou considerados supérfluos ou de luxo(artigos de ouriversaria, relojoaria e automóveis ligeiros e pesados). Estes manterão as taxas do regime geral, por não serem essenciais à sobrevivência da população.


Cabinda ficará assim isenta da taxa de serviço que é de 5 por cento actualmente. Já o imposto de consumo hoje variando de 2 a 30 por cento, vai ser reduzido à metade das taxas do regime geral.


Noventa por cento dos produtores de primeira necessidade de Cabinda são importados dos países vizinhos, Congo Brazzaville e Congo Democrático, numa transação comercial facilitada pelo Porto de Ponta Negra, no primeiro caso, já que o de Cabinda carece de alguns investimentos, ao que a continuar a dependência dos vizinhos será cada vez mais acentuada não obstante promessas da região ser dotada de um Porto de longo curso, bem como a criação de uma frota de embarcações inter-provinciais (Namibe a Cabinda), privilégio esse que já acontecia na administração colonial.


“Porto Rico”

Uma certa instabilidade ameaçara a tranquilidade das populações do interior de Cabinda, devido a acções das forças independentistas da FLEC e da FLEC-FAC, duas facções do movimento independentistas de Cabinda.


Hoje, no entanto, o quadro é bastante diferente. Embora haja interregno nas conversações entre o governo central e os independentistas, regista-se já uma mudança de atitude por parte de muitos dirigentes guerrilheiros que lutam pela autodeterminação do povo de Cabinda.


Totalmente controlado pelo governo, o território, outrora baptizado pelos portugueses como “Porto Rico”, é rico em recursos naturais, nomeadamente petróleo, a principal fonte de receitas do Estado angolano.


Madeira, ouro, diamante, fosfato, urânio são outras das riquezas da província governada actualmente por Aníbal Rocha. A prospecção petrolífera em Cabinda iniciou-se em 1915, enquanto a sua exploração, pela Cabinda Gulf Oil Company tem lugar a partir de 1954. Dai e até hoje a produção tem aumentado consideravelmente, colocando Angola entre os principais produtores africanos, com uma produção de mais de 700 mil barris por dia. E representa 90 por cento das exportações nacionais e mais de 80 por cento das receitas do Estado e 42 do Produto Interno Bruto.

A história e a atracção turística
Cabinda tem um aeroporto nacional, e um porto marítimo que precisa de alguns investimentos para se tornar num dos maiores do país e assim ser rentabilizado. As ligações aéreas são asseguradas pelas companhias nacionais publicas, TAAG, SAL, SONAIR, e privadas. Cervejeiras, matalomecânica, alumínios e construções constituem as principais indústrias de Cabinda. A sua rede comercial é invejável. Tem postos mercantis ao longo das fronteiras com os vizinhos Congos. As praias da província de Cabinda são uma grande atracção turística a juntar ao verde das suas florestas.

O Museu de Cabinda é um dos maiores centros de pesquisa e recolha da tradição oral cabindense. E não se pode falar da história dessa região sem se falar também dos Bakamas, um grupo ritual tradicional que remonta a longos anos. Os Bakamas, identificados por máscaras que simbolizam vários rituais da região, sobretudo das localidades de Tchizo, Chinzazi, Isuso e Ngoyo foram sugeridos por Nsunsi para servir de intermediários entre o povo vivente e os espíritos ocultos dos deuses e dos antepassados, assegurando, desta forma, a reconciliação entre os mortos e os vivos e residem no morro de Tchizo, onde têm desempenhado um papel de capital destaque segundo a tradição local no combate aos espíritos malignos. Eles (Bakamas), afirmam-se, porém, como protectores da terra e da comunidade cabindensa. Os povos de Cabinda estão divididos em idiomas ou seja em dialectos diferentes. Na região onde se localiza a cidade capital fala-se Ibinda, desde a comuna de Malembo, do Tando Zinze até ao Sul, Yema. No centro, município de Cacongo, predomina-se Ilinge enquanto no Norte (Mayombe, entre os municípios de Buco-Zau e Belize), a língua já é chamada Quiombe.


Cabinda ainda na boca do mundo, quer do ponto de vista político, económico, cultural e da história. E aqui aparece um dado que marcou o tempo: o monumento do Tratado de Simulambuco, localizado a 7 quilómetros do centro da cidade em direcção ao Norte. Nesse lugar, foi assinado o referido documento, a 1 de Fevereiro de 1885, entre as autoridades portuguesas e autoridades tradicionais do enclave. Como resultado desse grande acontecimento, a região de Cabinda passou a ser um protectorado da administração colonial passando a área sob sua jurisdição e administrativa com o resto de Angola.

Trinta anos depois da assinatura de três Tratados Luso-Cabindenses (1883-1884-1885) entre os emissários da Coroa Portuguesa, por um lado, e os Príncipes e Notáveis de Cabinda, por outro, e o governador general de Angola, da época. No entanto, como forma de contribuir para a mudança da imagem da Província, a Sociedade Nacional de Combustível - Sonangol e as suas associadas têm vindo a “colocar” alguns milhões de dólares para atenuar algum déficit que se regista no sector social, mormente na reabilitação e edificação de escolas, postos de saúde.

No município sede, os parceiros dos blocos 0 e 14 construíram uma escola do primeiro e segundo níveis para a missão evangélica de Cabinda, com capacidade para albergar mil crianças, numa média de 40 alunos subdivididos em três turnos nas nove salas totalmente equipadas, para além de escritórios. A missão do Lucula Zenza conta, igualmente, com um novo edifício com seis salas de aulas que se juntaram das quatro antigas, perfazendo, assim, dez salas, completamente mobiladas.
Outro apoio foi canalizado para o banco de sangue (hemoterapia) do hospital central em equipamento e material gastável. Em 1992, esse banco sofrera uma reabilitação profunda e completa permitindo hoje a prestação de melhores serviços aos pacientes sobretudo os necessitados nas transfusões de sangue com realce para o HIV.

Para manterem operacional a instituição, são enviados, regularmente, algum pessoal em Portugal para treinamento. Igualmente, mais de 20 técnicos médios e cerca de 5 superiores (doutores de várias especialidades de transfusão de sangue), já beneficiaram de estágios sob expensas do Grupo Sonangol e parceiros dos Blocos 0 e 14 da costa de Cabinda.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

CURSO DE CARTAS CIGANAS.


ENSINO A INTERPRETAÇÃO DE CARTAS CIGANAS.
CONTEUDO DO CURSO:
LEITURA DAS FIGURAS
NUMEROLOGIA DAS CARTAS
LEITURA DOS NAIPES



COM CERTIFICADO NO FINAL DO CURSO
PAGAMENTO A VISTA, DEPÓSITO BANCÁRIO
FONE 99795814

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A.I.A


ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL AFRO-UMBANDISTA
A.I.A



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terça-feira, 3 de janeiro de 2012


HISTÓRIA DOS ORIXÁS!
(CURIOSIDADE VALE A PENA VÊ-LOS ATÉ O FINAL)

                                        


LENDA SOBRE EXÚ

O jogo de búzios é um sistema oracular e está ligado a prática a cultura Afro, devendo ser apenas jogado por pessoas iniciadas na religião.

O aprendizado se dá à medida que o praticante adquire conhecimento e passa por certos preceitos dentro na nossa religião.
A forma mais comum é o jogo de 16 búzios.
Cada Búzio representa um orixá! Sendo que temos búzios machos e búzios  fêmea.
Os búzios são lançados sobre uma peneira ou mesa, depende de cada nação e como vc foi feito por seu Babá ou Yá,  e de acordo com a sua caída (número de búzios abertos ou fechados) se faz a interpretação pelo Babálorixá ou a Yalorixá.

Os búzios são conchas que foram preparadas em diversos rituais, antes de serem utilizadas.
Antes de se começar o jogo, o sacerdote faz uma série de chamadas e saudações aos orixás.
Exú, Oxum e Oxalá são os orixás mais ligados ao jogo , além de Ifá que é o próprio orixá da adivinhação.
Tem sacerdotes quem tem uma visão mais aguçada, outros audição e até mesmo uns jogam por intuição, cada orixá é que designa como mostrará ao filho sua ¨visão¨, nos  ifás
Além de contarmos com a intuição do nosso Orixá também aprendemos a caída dos búzios, o que nos facilita quando pessoalmente não estamos muito bem.
Só não darei as caídas aqui, porque cada nação tem um ritual e muitas não usam jogar por caídas.
E também tem nação que usa muito jogar por Odú, que signica o destino, sendo que temos os dois de cada orixá, o lado positivo e o negativo que precisamos também estar alerta a isso, e por isso no ifá é que passamos o ebó, ou o axé a ser passado em cada pessoa, para dar o equilibrio espiritual!

VOU FALAR SOBRE O ODÚ, JÁ QUE EXPLIQUEI SUPERFICIALMENTE NO JOGO DE BÚZIOS! ESPERO QUE ENTEDAM E QUE GOSTEM!!!

ODÚS
DIZ-SE QUE, NOS PRIMÓRDIOS DOS TEMPOS, NÃO EXISTIA SEPARAÇÃO ENTRE O CÉU E A TERRA (ORUM-AIYÉ) E QUE HAVIA UMA CONVIVÊNCIA ÍNTIMA ENTRE OS ORIXÁS E OS SERES HUMANOS; TODOS PODIAM IR AO ÓRUM E VOLTAR QUANDO DESEJASSEM. PORÉM UM CERTO DIA, O HOMEM DESONROU SEU COMPROMISSO COM ÓLORUM, PECOU CONTRA O SUPREMO AO TOCAR O QUE NÃO PODIA SER TOCADO. E ASSIM, O MESMO DIVIDIU O CÉU E A TERRA. O PRIVILÉGIO DA LIVRE COMUNICAÇÃO DESAPARECEU EM TROCA DAS DIFERENTES FORMAS ORACULARES ESTABELECIDAS E LEGADAS POR ORUNMILÁ.
Odús ( Ifá), são presságios, destinos, predestinação. Os odús são inteligências  que participaram da criação do universo; cada pessoa traz um odú de origem e cada orixá é governado por um ou mais odús. Cada odú possui um nome e características próprias e dividem-se em "caminhos" denominados "esse" onde está atado a um sem-número de mitos conhecidos como itàn Ifá.

Os odús são os principais responsáveis pelos destinos dos homens e do mundo que os cerca.
Os orixás não mudam o destino da vida e sim executam suas funções dentro da natureza liberando energia para que todos possam dela se energizar e encontrar seu caminho,
O odú é o caminho, a existência do destino o qual o orixá e todos os seres estão inserido.
Alguém já escutou a seguinte frase ?
-com o destino não se brinca...
-sua vida esta escrita...
-seu destino já estava escrito...
E muitas outras frases populares que refere-se a odú.
Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um caminho alheio ao destino estabelecido,  neste caso seu destino e sua conduta fogem as regras siderais (seguiu um caminho diferente dentro do estabelecido). Geralmente nestes casos, as mesmas tentem a sofrer decepções em sua vida em geral (amor, trabalho, família, saúde, mortes prematuras, etc..) São nesses casos que a espiritualidade pode ajudar, porém tudo que é natural e de conformidade com o destino, não deve ser modificado.

Nós quando nascemos, somos regidos por um odú  que representa nosso "destino" assim como o nosso caminho.
 
Através de ifá, podemos averiguar o porque das situações serem adversas as de sua vontade e se a mesma está em um caminho diferente ao destinado ou escolhido.

O destino das pessoas e tudo o que existe podem ser desvendados por meio da consulta a ifá, o oráculo, que se manifesta pelo jogo. Ifá tem seu culto específico e o mais alto cargo do culto de ifá é o de Olwo, título concebidos a alguns babalaôs. Ifá é o orixá da adivinhação e para tudo  deve ser consultado. Existem alguns tipos de jogo utilizado por Babalorixás e Ialorixás que não são os mesmos métodos do opelé ifá (utilizado pelos babalaôs em consulta a Ifá), como  o rosário de ifá, o jogo de búzios (meridilogun), etc.
No jogo de búzios (mais comum meridilogun) quem fala é exú, são dezesseis búzios que podem ser jogados também pelos babalorixás e yalorixás. A consulta a ifá é uma atividade exclusivamente masculina, mas as mulheres passaram a poder pegar nos búzios porque OXUM fez um trato com EXÚ, conseguindo dele permissão para jogar.
O jogo de opelé ifá baseia-se num sistema matemático, em que se estabelece 256 combinações resultantes dos 16 odús usados no jogo de búzios multiplicado por 16. Nada se faz sem que antes se consulte o oráculo, quanto mais séria a questão a ser resolvida, maior a responsabilidade da pessoa que faz o jogo.

Narram algumas lendas que ifá girou pelo mundo, deixando legados e ensinamentos a vários povos de como manter comunicação com os deuses no Orun (céu), passando pelos árabes onde não foi aceito e vindo a se estabelecer definitivamente na África, junto aos povos iorubás onde manteve seu legado ensinando aos sacerdotes como restabelecer a comunicação com seus antepassados. Assim , aperfeiçoando um dos mais avançados métodos de consulta existente.
 
Espero que tenham gostados e me deixe a sua opinião!
Um grande beijo no seu coração!